A
vampira e o Anjo
Me chamo (S/N) uma vampira que
gostava de ver minhas vítimas se debater quando eu as penetro minhas presas. Seria
mais fácil utilizar-se de meu poder de hipnose, e foçar eles a se submeter a
mim, mas eu gosto de subjugar a caça de forma direta, sentir prazer em ver em
seus olhos o medo da morte eminente enquanto tentava escapar do fim próximo.
Hoje
era um dia normal já tinha me alimentado e saciado minha cede, estava andando
em meio aquelas pessoas quando subitamente algo me chamou atenção do outro lado
da rua. Com passos firmes e silenciosos o homem caminhou de forma severa até
atingir a caçada, e tomando a direção oposta de onde eu estava. Vestia-se
elegante com um terno bege e um sobretudo de mesma cor, os cabelos loiros.
Suspiro inconscientemente enquanto observo aquele magnifico espécime masculina
imaginando minhas presas em seu pescoço. E uma voz me tira do meu devaneios.
Xxx: Eu não faria isto se fosse você!
Olho
pra traz e vejo que é Mia, minha amiga.
Eu: Por que não? É um humano
magnifico! –falei com malicia no olhar.
Mia: Porque se tocar nele, você
vai se queimar como se tivesse exposta ao sol!
Eu: Não te entendi Mia.
Mia: Ele é um anjo, minha
querida.
Eu: O que mais sabe sobre ele. –perguntei
com uma certa curiosidade.
Mia: Não muito. Só que seu nome é
Niall, um anjo da virtude e que nos odeia. Seu objetivo principal é orientar as
pessoas a respeito de suas missões e seu cumprimento.
Eu: Não muito? Você só faltou me
dar o número da carteira de motorista dele!
Mia: Só sei o básico. –falou com
um sorriso no rosto.
Eu: Você me
deixou excitada, Mia! Vou bater um papo com esse anjinho!
Mia: Cuidado
(N/S), os anjos não são fáceis de serem seduzidos e não toque-o. –advertiu-me.
Eu: Pode
deixar, Mia! –disse me afastando.
Entrei no restaurante e logo vejo
o Anjo sentado numa das banquetas do balcão, lentamente ando até alcançar o balcão,
peço um vinho tinto. Enquanto o atendente do balcão pega minha bebida, o anjo
olha em minha direção, e claro eu lhe dou o meu melhor sorriso, logo ele
retribui o sorriso deixando seus belos dentes aparecerem. Os encontros noturnos
se seguiram todos no restaurante, onde cada qual tentava sobre jugar o outro,
até que a inimizade se transformou em admiração, em amizade e por fim amor. Um
amor impossível no qual nossos corpos jamais iriam se tocar. O tempo se passa e
em um certo noite fria, eu estava sentada no peitoril de um prédio com um livro
em minhas mãos, meus cabelos negros tremulavam ao favor do vento em movimentos
graciosos enquanto uma lagrima escorria pela minha face pálida. Me assusto com
uma forte rajada de ar acompanhado por um farfalho de assas. Discretamente enxugo
minhas lagrimas, mas, mesmo assim Niall percebe.
Niall: O que
foi, (S/N)? Algo errado? –falou enquanto sentava ao meu lado.
Eu levanto o olhar encaro aqueles
olhos azuis, levo minha mão até próximo ao seu rosto, e sem toca-lo afago-lhe
sua face.
Eu: Você
carrega comigo esse fardo, querido! –disse finalmente.
Nada mais foi necessário para ele entendesse
o que me machucava.
Niall: O que está
lendo? –perguntou- Do que se trata a história desse livro?
Eu: É a
história do amor entre dois jovens que pertencem a famílias inimigas, apesar de
se amarem enormemente, não conseguem ficar juntos! Não se parece com a história
de um casal que conhecemos tão bem?
Ficamos um instante em silencio até
ele ser quebrado por Niall.
Niall: Venha,
eu sei de alguém que talvez possa nos ajudar!
Tempo depois estamos na casa de uma
mulher não muito estranha pra Niall.
Xxx: Olá,
Niall. –falou- Estou vendo que os boatos são verdadeiros!
Niall: Que
boatos, bruxa?
Bruxa: O que
deseja de mim, anjo?
Niall: Preciso
de seus conhecimentos de magia, bruxa!
Niall relatou
toda nossa história e do amor que nos nutri enquanto ela se mantinha atenta.
Niall pediu um feitiço para que pudéssemos nos tocar sem que um de nós
morresse.
Bruxa: Existe
um meio!
Eu: Qual?
_Falei a primeira coisa depois que cheguei.
Bruxa:
Criaturas de natureza diferentes não pode se unir, mas as de naturezas iguais
ou parecidas sim.
Niall: Onde
você que chegar bruxa?
Bruxa: Quero
dizer que se modificar a natureza de um de vocês para que fiquem no mínimo semelhantes
vocês poderão se tocar.
Niall: Ótimo,
faça!
Bruxa: É melhor
ouvi o resto Niall.
E ela começa a
falar tudo o que poderia acontecer. E por fim fala que tem um medalhão.
Eu: Querido não
acho que seja uma boa ideia. É muito arriscado.
Niall: Você é
importante para mim e não deixarei que nada impeça nosso amor, nem mesmo o bem
que existe em meu ser. _ E pediu para que a bruxa pegasse o medalhão.
A bruxa caminha
até uma caixa de madeira, tira o medalhão no centro encontrava-se uma caveira
esculpida que parecia estar gritando.
Bruxa:
Colocando esse medalhão por vontade própria, você terá sua essência maculada
pelo mal e estará livre para tocar a vampira sem destruí-la. Mas não pode
passar de um dia, pois se passar sua essência tornara-se má para toda a
eternidade. Você compreendeu?
Niall: Sim. _
Falou estendendo a mão.
Antes que ele
colocasse no pescoço perguntei se era aquilo mesmo que ele queria. Ele
confirmou com um aceno de cabeça colocou o artefato no pescoço, logo suas asas
tornaram-se negras, seus olhos ficaram escuros. Logo ele se aproximou de mim
acomodando-me em seus braços e selando nossos lábios com um beijo ardente.
Bruxa:
Lembre-se, você só tem um dia apenas. Depois deve ficar sem o medalhão por sete
dia para poder usa-lo novamente.
Niall sorriu e
me segurou num forte abraço, alcançamos voo desaparecendo na escuridão da noite,
paramos perto de uma cachoeira no meio de arvores onde não aparecia ninguém.
Niall começou com pequenos beijos depositados no meu pescoço mordidinhas de
leve sobre meus lábios e tirou toda minha roupa, logo fiz o mesmo com ele e com
um único movimento ele me penetrou fazendo-me gritar. Um grito de felicidade,
desejo, amor que é selado com um beijo ardente ele continuou com aquele vai e
vem até chegarmos ao orgarmos juntos.
Ele se apoia
nos braços pairando sobre mim, me dar mais um beijo e se deita ao meu lado.
Niall: Eu te
amo.
Eu: Eu também te
amo.
As horas
passaram mais rápida do que o esperado e logo chega a hora dele tirar o
medalhão.
Eu: Você esqueceu
o que a bruxa disse? _ Falei me levantando de seu colo.
Niall: Não,
mais sou forte o suficiente para manter o poder do medalhão sobre controle.
Eu: Mais por
via das dúvida peço que o tire querido.
Niall: Não! _
Falou me empurrando para longe de si.
Logo percebo
que o ser que estava na minha frente não era o mesmo por quem eu tinha me
apaixonado a maldade agora manipulava. Um sentimento de culpa me dominou
provocando um sensação que muito tempo eu não lembrava utilizando todo o meu
poder de sedução, aproximo-me dele voltando a me aconchegar em seus braços e
beijando levemente os lábios.
Eu: Amo você
mais do quer a mim mesma. Obrigada por transformar minha essência em algo de
que me orgulho por favor, jamais se esqueça de que o amo muito.
Niall: O que
você quer dizer com...
Com um
movimento brusco, agarro o medalhão e num único puxão arranco do pescoço do
anjo jogando-o para longe. Chamas brotam da minha pele pálida enquanto meu
corpo se transforma em cinzas nos braços do meu amado e no rosto exibo uma expressão
de infinita felicidade ao mesmo tempo que lagrimas de sangue escorriam dos
olhos de Niall.
Fim.
Autora: Manny Portella