terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cap. 9 ZM

Uma prova


Vamos à biblioteca mostro o vídeo a Harry e ele ver que a historia era real, ele me dá o  endereço da S/N, pego o carro e Harry vai mais eu.

VOCÊ: ON

Já estava com os olhos inchados fui para a casa da minha melhor amiga, vendo o meu estado ela pedi pra mim passa a noite lá. Conto toda a historia para ela e mesmo ela amando a 1D, ela não deixou de me apoiar nem um momento. Várias mensagens chegam ao meu celular não respondo nenhuma estava triste, deprimida e não queria ver Zayn Malik nunca mais na minha frente.

Minha amiga me deixou no quarto dela enquanto ela ficava na sala assistindo. Uma hora depois um carro para na frente da casa dela, escuto o motor parando vou ate a janela e vejo Zayn e Harry sai do carro, eu me tranco no quarto, encosto a janela e começo a chorar de novo.

ZAYN, HARRY E AMIGA: ON

Zayn: - Por favor, me deixa falar com ela foi um grande mal entendido.

Amiga: - Harry leva seu amigo daqui a S/N não quer ver ele.

Harry: - Por favor, S/A (nome de uma amiga sua) deixa ele ir fala com ela a sós ele tem como provar a verdade, eu não traria ele aqui se não fosse o certo.

Zayn: - Onde ela está?

Amiga: - No quarto. Escute uma coisa eu volto depois de uma hora com o Harry se você tiver piorado as coisas eu te mato. Juro que mesmo amando a 1D eu te mato Zayn Malik. Caso vocês se acertem manda ela me ligar para eu não ter que volta e acaba o clima.

            Eles saem, subo para o quarto, já estava com os olhos cheios de lagrimas pensado que eu poderia ter perdido o amor da minha vida. Só agora eu percebi que ela não era apenas outra ficante e a garota que eu mais amava no momento.

Zayn: - S/N, por favor, abre a porta.
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Cap. 8 ZM

A Ex.



         [...] Perrie, ex- do Zayn, ele tinha me dito uma vez que não tinha mais nada com ela, e lá estavam os dois na biblioteca a sós conversando..

Não consegui me controlar e escutei uma parte da conversa.

Perrie: - Zayn você tem larga aquela garota e fica comigo.

Zayn: - Por quê?

Perrie: - Eu to grávida Zayn e o filho é seu.

            Quando escutei aquilo uma lágrima me veio nos olhos, abri a porta e vi Perrie beijando o Zayn aquilo doeu em mim e sai, fui lá pra cima e coloquei umas roupas numa bolsa e desci as escadas chorando. Quando eu já estava fechando a porta Harry aparece atrás de mim, abraço ele chorando e digo para ele não dizer pra onde vou ao Zayn, dou o endereço da minha amiga para ele pego o taxi, e vou embora.

Harry toca a campainha da casa do Zayn, ele veio abrir atrás dele estava a Perrie, Zayn estava furioso Perrie tinha contado uma mentira muito grande usando uma criança que não existia.



ZAYN E HARRY: ON



Zayn: - Harry o que está fazendo aqui, a festa só vai começar as dez?


Harry: - Nada, já estou indo, agora eu entendi o porquê da S/N ter saindo correndo e chorando daquele jeito.


Zayn: - O que? Onde está a S/N, eu não acredito, ela estava lá em cima no banho quando cheguei.

Harry: - Parece que você aproveitou que ela tava tomando banho e ficou se pegando com outra né?

Zayn: - Preciso encontrá-la. _Ligo para ela, o telefone toca e cai na caixa postal _Vou ter que manda mensagens parece que ela não quer falar comigo.

            Harry estava com muita raiva e Perrie decide ir embora. A sós eu tento fazer Harry me escutar mais Harry como um perfeito amigo ficava protegendo minha pequena, ela tinha sorte de ter um amigo como ele.

Zayn: - Harry me escuta, por favor. Você sabe que eu amo a S/N e que eu não tenho nada com a Perrie há muito tempo. – Harry olhava para Zayn tentando acreditar mais não conseguia. – Harry, Perrie veio aqui com uma historia de gravidez, eu não acreditei depois ela disse que era mentira era tudo para tentar fazer com que eu terminasse com a S/N como ela viu que eu nunca deixaria a S/N ela falou a verdade ai você apareceu.

Harry: - Digamos que você esteja certo, a S/N escutou o começo da historia depois abriu a porta e viu vocês se beijando pode me explicar o porquê do beijo.

Zayn: - Ela me beijou eu nem toquei nela, espera ai... _Percebo que Niall e Louis tinham colocado câmeras em alguns cômodos da casa para filmarem a S/N e eu nos pegando. – Tenho como provar. _Digo tentando ficar calmo. 
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Cap.13 I Would

                                             A nova namorada do meu irmão.


Pai: Hehehe, Nasty vamos para casa Reyn quer te ver.

Eu: Tudo bem mais só vou se Liam for.

Pai: Ta certo.

      O que? Esse não é meu pai onde está o homem que já estaria brigando comigo nesse momento e que nunca deixaria eu levar um menino para casa. O que aconteceu ontem a noite?. Fiquei pensando nisso até entrarmos no apartamento...
Meu pai abriu a porta e eu entrei e Liam ficou atrás de mim quando mal consigo olhar pro ambiente Reyn pula em cima de mim e me abraça bem forte.

Reyn: Delinquente, você já está melhor?

Eu: Claro meu lindo.

Reyn: Eu fiquei com tanto medo de te perder. Promete não fazer aquilo de novo.

Eu: Não prometo nada.

Liam: Ela promete sim._Fiz uma careta para ele e os dois riram, olho ao redor da sala e vejo uma moça bem linda sentada no sofá.

Eu: Então essa é a garota que roubou o coração do meu mano?

Reyn: Nasty essa é Danielle.

Eu: Prazer._Estiquei a mão para ela, que se levantou imediatamente e pegou na minha mão.

Dani: Prazer é todo meu, na verdade ele que roubou me coração._ Ela falou meio tímida, percebi que ela ainda não tinha visto Liam.

Reyn: Liam essa é a Dani...

Liam: A gente já se conhece. _ Liam interrompe meu irmão e me abraça.

Reyn: Sério? De onde?
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Cap. 12 I Would

                                           O que houve com meu pai?

Eu: Acorda Liam. Tô com fome._ Disse puxando o coberto dele.

Liam: Que horas é?_ Disse ele passando as mãos nos olhos.

Eu: Sete e meia.

Liam: Vamos nos atrasar para o colégio.

Eu: Não, não vamos.

Liam: Por quê?

Eu: A gente não vai.

Liam: Que bom, então posso voltar a dormir.

Eu: Não Liam esqueceu que eu me afoguei ontem, quero água e quero comida.

Liam: Tudo bem amor. Você pareceu o Niall falando agora. _ Ele riu.

      Fomos para a cozinha Liam fez um otimo café da manhã, quando deu umas oito em meia alguém bate na porta Liam foi atender e eu fiquei na cozinha.

XXX: Cadê ela? Como ela está? Por que não a levaram para um hospital?

      Escutei vozes na sala e vou até lá saber o que era... Meu pai era ele e não parecia está zangado e sim “preocupado”. Nunca vi meu pai preocupado comigo quando me viu parada perto da porta da cozinha ele corre e me abraça.

Eu: Pai, pai o que foi?

Pai: Nasty eu fiquei tão preocupado com você a nossa vizinha disse que viu você sendo carregada no colo quando entrou no predio

Eu: O que? Como você soube que eu estava aqui nesse apartamento?

Pai: Fiz Reyn contar, ele disse que vocês foram numa festa e que você acabou se afogando e seu amigo trouxe você pra cá.

Eu: Pai, pai tá me apertando muito meus pulmões ainda não estão perfeitos.

Ele me larga e beija o topo da minha cabeça.

Eu: Só isso?

Pai: Hãm, que foi Nasty?

Eu: Cadê as broncas, o castigo, você me tirando daqui a força?

Liam: Nasty tá maluca?
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Cap. 11 AYNIL


  
Mãe: S/N está me ouvindo?
Eu: Sim mãe, o que era?
Mãe: Esta na lua de novo. O que vai querer?
Eu: Spicy Venison with mushroom seria ótimo.
Mãe: Ok! Dois Spicy Venison with mushroom e pra beber dois sucos de laranja. 

           O garçom anotou nossos pedidos e saiu, conversamos até nossas comidas chegar. O atendimento foi super confortável e a comida logo chegou. Depois de uma ótima refeição,minha mãe vai ao toalete e eu vou falar com Simon.

Eu: Será que posso falar com você agora?
Simon: Você está me seguindo?
Eu: Não, mais como vim almoçar aqui também e te encontrei preciso falar com você.
Simon: O que vai querer? Eu já disse que não tem mais inscrições no programa.
Eu: Eu não quero me inscrever no programa.
Simon: Se quer ver a One Direction de novo eu não posso te ajudar.
Eu: Não é isso, se você me deixar falar eu poderei dizer o que eu quero.
XXX: (S/N)! _  Eu conhecia aquela voz e me virei gelada ela não era para me ver falando com Simon.
Eu: É... Mãe... Eu...
Mãe: O que você faz em pé aqui no meio do restau... _ de repente ela ver ele e fica pálida e ele também. Logo ele levanta e diz.
Simon: Miranda é você?

         Eles se olharam por um tempo e eu os encaro.

Eu: Mãe eu só queria...
Simon: Mãe? Não sabia que era casada?
Mãe: Não sou. Vamos (S/N). _ Ela diz e me puxa pelo braço para sairmos do restaurante.
Simon: Miranda espera. _ Ele falou tarde já estávamos entrando no carro.

         Minha mãe foi calada até em casa, não querendo cutucar a fera fiquei calada sabia que tinha passado dos limites e agora estava mais confusa. Senti em mim que minha mãe estava triste e assim que chegamos subi para o meu quarto e vi quando minha mãe entrou chorando no dela queria ir nela e pedir desculpas mais não pude estava confusa e queria falar com alguém. Mandei mensagens para minha amigas.

“Preciso conversar. (S/N)”
“Ocupada desculpe. Jess. Xx”
“Estou fora da cidade. Sorry. Mari. Xx”

         Quando mais eu preciso elas não podem falar comigo, eu amo elas, sempre me ajudaram muito mais justo hoje ela estão ocupadas. Mando uma mensagem para o Lou num ato de desespero ele com certeza deveria estar ocupado com a banda.

“Preciso conversar.
Super confusa.
Preciso de carinho, arruinei tudo.
                                               (S/N)”

“Estou de carro passo ai em 15
Minutos. #preocupado
                                               Boo. :s”

“Ok, vem logo.
                               (S/N) L”
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Cap. 4 Hs



— Eu gostaria muito de esclarecer este assunto, sr. Styles.
— Porquê?
Havia um ar divertido nos olhos dele, e ela respondeu:
— Porque sou competente e não preciso de pistolão nenhum. E porque não acredito que meu tio tenha influenciado na escolha.
— Então, por que insinuou que ele tinha arranjado o emprego para você?
— Eu não disse nada disso! — (S/N) sentiu o ódio subindo de novo. Agora, achava mesmo que aquele homem queria irritá-la. — Antes que você me interrompesse com o seu discurso, eu estava só querendo dizer que meu tio deveria ter feito algumas perguntas sobre as possibilidades de um emprego.
Ele sorriu e olhou-a de alto a baixo.
— Então, por que está tão ansiosa por ir embora, agora? Acho que não sabe o que quer, srta.Clarke. Primeiro, disse que seu tio tinha arranjado o emprego; depois, fez tudo para provar isso; e agora, quer ir embora. Qual é a verdade?
— Não sei e não me importo em saber. Só sei que você não me quer aqui, e que não tenho certeza se quero ficar. — Sabia que estava prestes a chorar, mas não se importava.
— Sente-se — Harry falou suavemente, indicando a cadeira.
(S/N) ia obedecer, mas parou.
— Eu disse para sentar-se. — A expressão dos olhos dele revelou uma raiva que ela não pode ignorar. (S/N) voltou à sua mesa e sentou-se pesadamente.
— Agora, srta. Clarke, deixe-me esclarecer o tal assunto do pistolão. Primeiro, eu conheci seu tio Jonh muito melhor do que você e sei que ele não a recomendaria para um emprego se não fosse capaz. Segundo, se o gerente-geral não pensasse que preciso de uma secretária, não lhe teria oferecido o emprego. O fato de eu não precisar de uma secretária, mas sim de outro jornalista, é algo que terei que discutir com ele. Portanto, não precisa mais preocupar sua linda cabecinha.
(S/N) corou, e disse sem pensar:
— Por que não posso ser uma jornalista, se é disso que você precisa?
Ele deu uma gargalhada.
— Não achei graça nenhuma — protestou, ofendida.
Harry riu mais ainda e só parou quando a porta foi aberta.
— Hora do chá! — disse uma voz alegre no corredor.
— É melhor você ir logo; senão, não vai sobrar chá.
(S/N) obedeceu instintivamente, mas, antes de sair, perguntou se ele não queria que trouxesse um pouco.
— Não, obrigado. Também vou.
Quando se aproximaram do carrinho de chá, (S/N) entendeu o ponto de vista dele. A moça que servia, uma loura exuberante, de uns dezoito anos, só faltou devorá-lo com os olhos. Serviu-o pessoalmente, toda melosa.


— Ah, Perrie, você está linda — Harry aceitou a xícara, embora ela lhe oferecesse muito mais. — Agora tire este corpo sexy daqui, senão ninguém vai conseguir trabalhar.
A loura saiu rebolando.
(S/N) voltou à sala com a xícara de chá. Momentos depois, três telefones tocaram ao mesmo tempo. Ela pegou o mais próximo e Harry atendeu o que estava em sua mesa.
— Zayn Malik? — (S/N) perguntou, hesitante. Olhou para Styles, que lhe fez um sinal. — Desculpe, ele só vai chegar... às cinco horas. — Styles concordou. — Quer deixar recado?
Ela desligou, e o outro aparelho tocou. Passou a próxima meia hora indo de um telefone ao outro. Só quando Louis Tomlinson entrou e os telefones pararam de tocar, é que ela percebeu que seu chá estava frio.
— Só lixo na CNDC — Louis anunciou. — Deram o relatório final da via expressa, do estacionamento ou sei lá do quê. O filme está ruim. Talvez se salvem trinta segundos, se tivermos sorte ou estivermos desesperados. Ah, querem que eu vá até a gráfica. Acho que perdi a hora do chá.
— É, e vai ter que ficar sem ele — Harry disse. — A não ser que convença a srta. Clarke a ir lhe buscar uma xícara. Os telefones estão malucos, e tenho que ver algumas pessoas, antes de começar a edição.            Zayn estará aqui às cinco, o que significa cinco e meia; portanto, está tudo nos seus ombros, até lá. Quando o seu filme fica pronto?
— Às cinco, mas será a última coisa para hoje, não se preocupe. — Louis virou-se para (S/N) — Café preto com três colheres de açúcar, se você não se importa, amor.
— Precisa ser mais gentil — Harry comentou. — A srta. Clarke não está contente por ser uma simples secretária. Ela resolveu ser jornalista. — Sua risada de pouco caso ecoou pela sala. (S/N) estava pronta para lhe dizer umas boas, mas ele saiu para o corredor, antes que ela conseguisse falar.
Quando voltou, poucos minutos antes das notícias da tarde, ficou óbvio que não devia provocá-lo. O telefone tocou, foram trocadas palavras de irritação, e (S/N) achou melhor ficar calada.
Harry Styles tinha tirado o paletó, enrolado as mangas da camisa branca, e estava ocupado em preparar o boletim de notícias, quando Zayn, o terceiro jornalista, entrou. Eram cinco e quinze. (S/N) esperou, tensa, o sermão do chefe. Mas não houve nenhum.
Provavelmente, ele já tinha descarregado todo o veneno em cima dela. Sem perceber, olhava fixamente para Styles. Então, ele levantou os olhos, encontrou os dela e, comum ar divertido, franziu a testa e começou a observá-la também.
Apanhada de surpresa, (S/N) agiu sem pensar. Franziu a testa como ele tinha feito e pôs a língua para fora, rapidamente, numa careta. Ele deu uma gargalhada. Todos na sala se viraram, esperando uma explicação.

Cap. 3 Hs


— Onde vocês guardam os jornais antigos? — Viu que ele a olhou, surpreso.
— Na última gaveta do arquivo, mas é melhor você almoçar primeiro — ele respondeu, indicando o arquivo ao lado dela.
— Não estou com fome — e era sincera.
— Coma. Não vai ter outra chance por um bom tempo. Ou está tão preocupada em manter a linha que pretende fazer jejum?
— Tenho um apetite perfeitamente normal. Só que, no momento, não estou com fome.  Posso ir buscar algo para você, se estiver ocupado demais. — Não queria despertar o ódio dele novamente.
— Estou sempre ocupado. Portanto, saia logo daqui e vá almoçar, em vez de ficar tentando me distrair.
— Não estou tentando isso. E já disse que não tenho fome.
— Se não tem, deveria ter. — Levantou os olhos do jornal. — Por falar em distração, sabe que a sua calcinha está aparecendo?
— Mas eu... — (S/N) deu um pulo, puxando a saia.
Ele caiu na gargalhada. A moça ainda ouviu aquele riso debochado, mesmo depois de sair correndo pelo corredor.
Depois de comer um sanduíche e tomar chá, ela achou que já estava calma o suficiente para voltar. Harry Styles ignorou-a solenemente. (S/N) abriu o arquivo e ficou lendo os jornais velhos.
No entanto, eram notícias demais para assimilar, e (S/N) começou a divagar sobre os motivos que a tinham levado a assumir aquela estranha posição no departamento de Harry Styles.
Ha um ano, havia encontrado o tio Jonh, que mudara para a Austrália bem antes de ela nascer. Jonh era quinze anos mais velho do que seu pai e emigrara quando o irmão mais novo ainda eslava na escola. Durante alguns anos ele trabalhara bem ao norte de Queensland como mineiro, nos desertos do oeste. Conhecera a Austrália de ponta a ponta. Finalmente, Jonh entrara para o jornalismo e acabara em Camberra, como colunista do principal jornal e comentarista de televisão. Apesar de ser inglês, tinha ignorado sua terra natal, até que, doente por excesso de trabalho e bebida, sentira que a morte se aproximava.
Mas sua volta à Inglaterra só lhe trouxe desilusões. O irmão, pai de (S/N), havia morrido junto com a esposa num acidente de automóvel, no ano anterior, quando ela estava com apenas vinte e um anos. O único parente de Jonh era a sobrinha, de quem ouvira falar nas cartas que tinha trocado com o irmão.
Para surpresa dos dois, eles se deram bem desde o primeiro momento. E Jonh ficou acabrunhado com o pequeno apartamento de (S/N), que não tinha sequer água quente, e com a falta de perspectivas da moça.
— Isso aqui é um buraco dos infernos! — ele disse, cinco minutos depois de entrar no apartamento. — E você será uma boba se continuar na Inglaterra. Não há mais lugar para os jovens neste país.
A noite, ele a levou ao teatro. Jantaram em vários restaurantes elegantes e, nos dias seguintes, foram a galerias de arte e a museus.
Jonh Clarke conquistou rapidamente o coração de (S/N). Depois, que ele partiu, ela começou a tratar dos papéis para a emigração, toda animada.
— Vá de navio. Assim, vai apreciar melhor a viagem — ele havia dito. E prometeu arranjar um emprego para ela.
(S/N) começou a planejar a aventura que tinha pela frente, cheia de confiança. Além do trabalho de secretária ser mais ou menos igual em qualquer lugar, o tio havia dito que a Austrália era a terra das novas oportunidades.
Recebeu uma carta do procurador dele no dia em que devia embarcar. Era uma carta curta, dizendo apenas que Jonh Clarke tinha morrido há quatro dias e que pedira que ela não fosse informada, a não ser após o funeral, para não estragar os seus planos de viagem. No mesmo envelope vinha outra carta, avisando que ela havia sido aceita para trabalhar na ACT-TV.
Só depois de chegar ao escritório do advogado do tio é que soube da herança.
— Em resumo — o advogado disse —, Jonh queria que você desse uma chance à Austrália. Por isso, dividiu a herança em duas partes. Ele lhe deixou uma fonte de renda garantida, o carro e coisas pessoais, que receberá imediatamente. Mas a maior parte do dinheiro, cinquenta mil dólares, vai para um fundo de investimentos. Você precisa ficar dois anos neste país, trabalhando para se sustentar, para poder receber o dinheiro. Ele insistiu também para que você visitasse as cidades principais. Já separamos o dinheiro para essas viagens. (S/N) apaixonou-se por Camberra quase à primeira vista. Achou que a herança tinha sido um gesto gentil do velho que tanto admirava. A idéia de trabalhar dois anos lá não a deixou preocupada, até que encontrou Harry Styles.
Só de pensar nele, sentiu raiva. Levantou-se e saiu da sala do noticiário. O olhar de Harry a acompanhou.
— Aonde pensa que vai, com toda essa pressa? — ele perguntou.
— Vou ver o... o gerente-geral. Quero esclarecer esta situação de uma vez por todas.
Se esperava uma resposta irritada, ficou desapontada. Ele sorriu e disse:
— Então, por que não me pergunta?
— Esta manhã, você parecia nem saber que eu estava trabalhando aqui. Tudo o que sabia era que não me queria. Francamente, sr. Styles, não quero ficar num lugar em que não sou desejada. Tenho que falar com o gerente-geral, e, se houver o tal negócio de pistolão de que me falou, vou me demitir imediatamente.
— Não se incomode — ele disse, baixinho, e no começo ela não acreditou no que tinha ouvido. Olhou-o curiosa. — Eu disse: não se incomode. Já falei com o gerente-geral; se precisar saber algo sobre sua contratação, pode me perguntar.
— Então, concorda que fui aceita no emprego por causa dos meus méritos?
— Vamos ver... — ele deu de ombros.
Certamente, ele sabia mais do que queria falar. Ou será que estava só tentando irritá-la?

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Cap. 2 HS

— Diga-me, srta.Clarke, como foi escolhida para ser secretária do noticiário. Eu nem me lembro de ter colocado anúncio pedindo secretária, mas sou apenas o diretor por aqui! Acho que é esperar muito que alguém me conte o que está acontecendo no meu próprio departamento.
(S/N) sentiu que um calor subia por seu pescoço. Era raiva, sem dúvida. Mas sabia como controlá-la. Só não sabia controlar a confusão que aqueles olhos verdes estavam causando em sua mente.
— Eu... eu fui contratada pelo... pelo gerente-geral — disse, envergonhada por ter esquecido o nome do homem num momento tão inconveniente.
— Claro — foi a resposta fria. — "Por que" você foi contratada? É isso o que eu quero saber: Foi entrando lá e sorrindo para o querido Liam Payne ou ele saiu procurando você? Onde ouviu falar sobre este emprego?
Ela respirou fundo, antes de responder.
— Meu tio...
— Pistolão! — ele cuspiu a palavra como se ela tivesse um gosto horrível. — Eu devia ter imaginado. E quem é esse seu tio? O zelador? Ou o primo em segundo grau do presidente da empresa? — A voz dele tinha ficado assustadoramente suave.
— Meu tio é... era... Jonh Clarke, um jornalista muito respeitado aqui em Camberra. E não sei nada sobre pistolões. Deram a entender que havia um emprego aqui e que eu tinha os requisitos necessários para preencher a vaga. — O ódio fez com que o seu medo e confusão diminuíssem. Agora, encarava Harry Styles, e seus olhos brilhavam como duas esmeraldas.
— Certo. Bem, já que sabe tanto, srta. Clarke, talvez consiga explicar que tipo de qualificações tem que podemos usar. — Novamente, ele a estava olhando de alto a baixo, e (S/N) sentiu-se despida.
— Qualificações de secretária, claro. Sou datilógrafa, muito boa estenógrafa e já me disseram que atendo ao telefone muito bem.
— Há quanto tempo está em Camberra? — ele interrompeu.
— Três dias, mas...
— Três dias? Três dias completos? Que "bom" para você. Então, o que conhece? Sabe andar pela cidade? E sabe alguma coisa sobre televisão? Sobre noticiário de tevê? Não estou interessado em novelas. Vamos, srta. Clarke, conte-me!
Ele se aproximou e ela recuou. A ameaça daqueles olhos transparentes era terrível. (S/N) continuou se afastando, até que bateu numa mesa e quase caiu. Ele a segurou pelo braço.
— Vai responder, ou vai tentar fugir?
— Mas... você está falando de conhecimentos jornalísticos e eu nunca disse que tinha isso. Tenho um curso noturno em comunicações, mas...
— Mas, nada! É disso que estou falando, srta. Clarke. Preciso de conhecimentos que possam ser usados. Eu "sei" bater à máquina, "sei" taquigrafia, "sei" atender ao telefone. E tudo isso, tão bem quanto você, moça. Não me adianta nada você saber atender ao telefone, se não sabe fazer as perguntas certas e reconhecer as respostas certas. Significa apenas que alguém terá de fazer tudo outra vez. Se é realmente uma boa secretária... isto é, uma profissional honesta, não há mesmo lugar para você aqui, porque vai se aborrecer terrivelmente. E eu já tenho muito o que fazer para ainda me preocupar com uma garotinha aborrecida, que fica de papo com os meus jornalistas e faz com que se esqueçam do motivo pelo qual estão aqui.
(S/N) afastou-se, preparada para rebater as acusações, mas ele olhou o relógio na parede.
— Droga! Até eu já comecei a fazer isso. Louis! Pegue um cameraman e vá até a CNDC. Dentro de quinze minutos haverá uma entrevista coletiva. Provavelmente, vão fazer só a propaganda de sempre, mas não podemos perder. Depois, fique de rádio ligado e vamos ver o que acontece.
Louis correu para a porta, sem dúvida satisfeita por sair dali. Styles virou-se para (S/N).
— Primeira lição, srta. Clarke. CNDC... Comissão Nacional para o Desenvolvimento do Capital. O equivalente a uma comissão de planejamento, mas com poder total... burocracia no mais alto grau. Muito, muito importante em Camberra; mas não no momento. Agora eu gostaria de saber o que vou fazer com você.
Harry olhou em volta em silêncio, e (S/N) viu que uma veia pulsava em sua testa. Depois de um momento, indicou uma carteira do tipo escolar que estava em um canto, cheia de jornais. Parecia estar jogada ali há anos.
— Aquilo serve. Limpe aquela bagunça, depois puxe uma cadeira, sente-se lá e fique quieta por um momento. Tenho muita coisa a fazer, para perder tempo com você agora.
— Mas... mas o que vou fazer?
Não levaria muito tempo para arrumar a mesa e não estava disposta a ficar ali, sentada, como uma aluna de castigo. Ele respondeu com uma risada inesperada, mas (S/N) viu que o riso não lhe chegava aos olhos verdes.
— Deus me livre, não me diga que quer trabalhar. Pensei que ficaria muito feliz em passar o dia lixando as unhas e planejando suas seduções. Claro que não vai querer complicar a situação, trabalhando, não é? — De repente, abandonou o sarcasmo e a olhou, com curiosidade.
— Certo. Comece limpando a mesa; depois leia os jornais que tirou dali. Leia mesmo... tudo, dos títulos até os classificados. Que tal?
— Está bem. Obrigada. — (S/N) respondeu friamente, virando-se para a mesa. Compreendeu, sem precisar de explicações, que aquela leitura a faria entender o que estava acontecendo em Camberra.
Trabalharam em silêncio total durante duas horas. Ela se concentrou na tarefa, quase se esquecendo da presença de Harry. Ele também parecia passar a maior parte do tempo lendo e atendendo aos telefonemas.

Mas, logo depois do meio-dia, (S/N) já tinha terminado todos os jornais e começou a imaginar o que poderia fazer. Apesar de ele não dizer uma palavra, tinha certeza de que Harry Styles sabia que ela havia terminado a leitura e que estava esperando para ver o que faria.